quarta-feira, 30 de abril de 2014

Sobre alguns devaneios que teimam em sair da mente

De que é feita a vida senão de encontros e desencontros, ganhos e perdas, vitórias e derrotas, altos e baixos, amores e ilusões...?
Mas o que nós vemos da vida?
O que selecionamos para levar conosco durante o restante da nossa existência aqui na terra?
Caso hoje, o anjo da morte batesse a nossa porta e nos dissesse: - Conte-me sobre sua vida. Eu a vi por completo, mas quero que você narre-a para mim.
O que diríamos?

Existe um quê de desespero nisso tudo. Não sei quando, nem a que horas esse anjo vai aparecer. Mas se ele chegar, quando ele chegar, vou lhe contar de todos os sorrisos que colecionei e que distribui também. Vou lhe contar dos amores-família que ganhei, dos amores-amigos que conquistei, dos amores-românticos que imaginei ter encontrado. Vou lhe contar minhas melhores histórias e dizer que o presente mais divino foi a oportunidade de acordar durante tanto tempo e aprender o quanto foi prazeroso viver.
Quando esse anjo chegar, também sei que vou me lembrar das oportunidades que perdi e das chances que desperdicei, por puro medo... Ele vai me encarar com o olhar frio e sentirei um arrepio percorrer a minha espinha, explodir no meu cérebro como uma epifania, a certeza... acabou.
Mas acabou sem a menor possibilidade de dúvidas de que a minha vida foi vivida com intensidade.

(Não adianta sofrer sem motivos aparentes e rais, o nosso conto de fadas a gente é que escreve, o nosso final feliz a gente é que constrói. Tudo é uma questão de ponto de vista. Eu escolho ver flores e arco-íris na maioria das coisas... e você?)

PS: O texto de hoje é dedicado a um Príncipe que achei perdido por aí estudando em NazaCity (UPE-Campus Mata Norte), Felipe Leão (Harry/Ferinha/Príncipe). E teve um leve toque do cara mais convencido e parceiro de jogos de adedonha via Whatsapp Eudes Barbosa (Branquelo safado).